| Foto Ricardo Duarte/Internacional |
Enquanto a comissão travava sua guerra verbal, Rafael Borré travava uma batalha física que personificou o comprometimento. O centroavante estava nos Estados Unidos com a seleção colombiana e desembarcou em Fortaleza na madrugada do dia do jogo, com o corpo ainda sentindo os efeitos de uma longa viagem. Em vez de pedir descanso, ele pediu para jogar. O próprio jogador exigiu ser titular, uma atitude que o técnico Ramón Díaz resumiu com admiração: "O temperamento de Borré é assim. Quer jogar assim."
Em um vestiário de alta pressão, um ato como esse tem um efeito em cascata. Não é apenas um exemplo de liderança; torna-se o novo padrão de sacrifício, uma régua moral que envergonha qualquer vestígio de complacência e inspira os companheiros. A atitude de Borré vai muito além da obrigação contratual, servindo como um recado silencioso, mas poderoso: enquanto alguns usariam a fadiga como desculpa, os verdadeiros líderes a usam como palco para demonstrar seu compromisso incondicional com a causa.
Fonte GE Inter