INTER E GRÊMIO EM LADOS OPOSTOS NA ELEIÇÃO DA CBF


                                  Foto Divulgação/FGF -Alessandro Barcellos -Luciano Hocsman-Alberto Guerra


     A eleição para a presidência da CBF, marcada para 25 de maio, colocou Grêmio e Inter em lados opostos do debate político, segundo reportagem do ge. Os rivais gaúchos adotaram posicionamentos distintos sobre os candidatos que disputarão o comando da entidade máxima do futebol brasileiro.


O presidente do Internacional, Alessandro Barcellos, assinou um manifesto junto com outros 30 clubes em apoio à candidatura de Reinaldo Carneiro Bastos. Após o empate com o Mirassol no domingo, Barcellos criticou o modelo atual da CBF, que dá mais poder às federações do que aos clubes.


"O modelo foi construído em cima das federações. Elas têm condições sozinhas de fazer uma eleição com chapa única. Os clubes estão de um lado e as federações de outro. Não existe futebol sem clube. Alguém torce por uma federação?", questionou o dirigente colorado, conforme reportado pelo ge.


Já o presidente do Grêmio, Alberto Guerra, inicialmente pregou cautela antes de apoiar qualquer candidato, criticando a pressa para tomar posição. No entanto, durante o domingo, o clube acabou entrando para o grupo dos apoiadores de Samir Xaud, que registrou sua candidatura com o apoio de 25 federações e 10 clubes.


"Tudo que é açodado e rápido tem muita chance de não dar certo", afirmou Guerra, criticando a forma como alguns clubes rapidamente apoiaram Carneiro Bastos sem conhecer seu projeto.


A disputa eleitoral ganhou novos contornos quando Samir Xaud, presidente eleito da Federação Roraimense de Futebol, registrou sua chapa no domingo. Com o apoio de 25 federações (apenas São Paulo e Mato Grosso não assinaram) e 10 clubes, a candidatura praticamente inviabilizou a de Carneiro Bastos, que tinha apoio de cerca de 30 clubes, mas apenas duas federações. Pelas regras atuais, é necessário o apoio de pelo menos oito federações para inscrição de chapa.


O cenário evidencia a divisão no futebol brasileiro, com clubes e federações em lados opostos, e promete movimentações políticas intensas até o dia da eleição.


Fonte: ge.globo.com


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