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| Foto Ricardo Duarte/Internacional |
A renovação automática de Bruno Henrique até o fim de 2026 gera impactos significativos para o Internacional, divididos entre o peso no orçamento e a utilidade técnica do veterano no elenco.
O principal reflexo financeiro é a manutenção de um alto custo fixo na folha de pagamento. Bruno Henrique detém um dos salários mais elevados do grupo, e sua permanência ocorreu por força de cláusula contratual (metas atingidas), mesmo contra o interesse inicial da direção colorada, que avaliava o fim do ciclo do atleta. Isso obriga o clube a arcar com vencimentos expressivos por mais uma temporada para um jogador que não é titular de forma recorrente.
Do ponto de vista técnico e tático, os impactos são mistos:
Aos 36 anos, o volante tem tido atuações contestadas e foi um dos principais alvos de críticas da torcida na última temporada.
Apesar de não ser titular absoluto, ele ainda possui uma minutagem alta, tendo participado de 49 das 63 partidas do ano, sendo titular em 32 delas. Seus números ofensivos somam três gols e duas assistências.
Um ponto positivo destacado é o seu papel de líder perante o elenco, o que pode ser útil na transição para o trabalho do técnico Paulo Pezzolano em 2026.
A permanência compulsória de Bruno Henrique acontece enquanto o clube ainda tenta resolver outras pendências contratuais importantes, como as de Gabriel Mercado, Victor Gabriel e Raykkonen.
A renovação automática de Bruno Henrique pode ser comparada à extensão indesejada de um serviço de assinatura premium: embora o serviço ainda ofereça algumas funções úteis e tenha prestígio, o custo é considerado desproporcional ao benefício que o usuário sente que está recebendo no momento.
Fonte Correio do Povo
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O CONTEÚDO NO TEXTO ACIMA REFLETE O PENSAMENTO DO ESCRITOR E NÃO DO BARCOLORADO!