O Inter pode cair para o Z-4 sem sair do hotel

 


Para o torcedor Colorado, acostumado à glória e a um lugar cativo na elite do futebol brasileiro, a luta contra o rebaixamento é uma humilhação que corrói a alma. Na reta final do Brasileirão, a angústia atinge seu pico, mas um fantasma particular assombra o torcedor colorado: a possibilidade real de que o pior cenário se materialize não no campo, mas pela televisão, com o time caindo para o Z-4 antes mesmo de calçar as chuteiras para sua partida mais decisiva do ano.

Para o torcedor colorado, o pesadelo tem um roteiro simples e devastador. Atualmente na 15ª posição com 37 pontos, o Inter só entra em campo na quinta-feira para enfrentar o Ceará. Contudo, seu destino imediato está nas mãos dos rivais diretos, Santos e Vitória, que jogam já na quarta-feira. Se ambos os adversários vencerem suas respectivas partidas, o time de Ramón Díaz será matematicamente ultrapassado, despencando para a 17ª posição e entrando oficialmente no Z-4 antes da sua "decisão" no Castelão.

O destino imediato do Inter depende de dois resultados

Para evitar a queda antecipada, a torcida colorada terá que acompanhar atentamente dois jogos cruciais na noite de quarta-feira, torcendo por uma combinação de resultados favorável.

O Santos: O time paulista, 16º com 36 pontos, recebe o Mirassol na Vila Belmiro. A principal fonte de preocupação para o Inter é a fase do adversário: o Santos chega embalado após vencer o clássico contra o Palmeiras, também em casa. Embora um empate não seja suficiente para ultrapassar o Colorado devido ao saldo de gols (-14 contra -9), a vitória de um time confiante e diante de sua torcida é um cenário altamente provável.

O Vitória: Sendo o primeiro time dentro do Z-4, na 17ª posição com 35 pontos, o Leão tem uma missão, teoricamente, mais complicada. A equipe viaja para enfrentar o vice-líder Palmeiras no Allianz Parque. Uma improvável vitória, no entanto, tiraria o time baiano da zona de rebaixamento, afundando o Inter na classificação.

Em resumo, a noite de quarta-feira exige um tropeço de ao menos um dos rivais; a vitória de apenas um deles não é suficiente para derrubar o Inter, mas a combinação de ambos os triunfos é o que aciona o alarme em Porto Alegre.

 A crise colorada em alta

Além da pressão externa, o Inter lida com uma crise técnica e de confiança. O time não vence há cinco jogos, acumulando uma sequência que alimenta a desconfiança da torcida. Para piorar o cenário, o adversário da vez, o Ceará, vive um momento oposto: está invicto há três partidas, com duas vitórias e um empate, se distanciando cada vez mais da zona de perigo. Esse contraste de fases transforma o confronto no Castelão em um teste de fogo para a resiliência dos colorados.

A diretoria 

A gravidade da situação é plenamente compreendida nos bastidores do clube, e a diretoria tomou medidas que refletem um estado de alerta máximo. A primeira foi alterar a logística, antecipando a viagem para o Ceará em um dia. A segunda, mais simbólica, foi suspender todo o planejamento para 2026 para focar exclusivamente na salvação em 2025. Essas ações são mais do que protocolares; são uma admissão pública da crise, um sinal de que o pensamento estratégico de longo prazo foi sacrificado pela urgência da sobrevivência imediata. O clube opera em modo de emergência.

Pressionado por uma má fase, por um adversário em ascensão e, principalmente, pela ameaça de entrar no Z-4 por tabela, o Internacional encara sua partida mais importante do ano. A ansiedade que começa na quarta-feira, secando rivais, culminará no confronto de quinta, onde apenas a vitória interessa para acalmar os nervos e respirar. Conseguirá o time de Ramón Díaz suportar a pressão e transformar a ansiedade em combustível para a reação mais importante do ano?

Fonte GE Inter

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O CONTEÚDO NO TEXTO ACIMA REFLETE O PENSAMENTO DO ESCRITOR E NÃO DO BARCOLORADO!

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