Com a saída de Abel Braga, o trono do comando técnico do Internacional está vago. A diretoria colorada não busca apenas um novo nome para a casamata, mas uma filosofia que definirá o rumo do clube para a temporada de 2026. A lista de potenciais sucessores revela uma encruzilhada estratégica, onde cada opção representa uma aposta diferente: a escolha será guiada pelo coração, pelo cérebro ou pela carteira?
Odair Hellmann
Este é o caminho do coração. Odair Hellmann, que comandou o Inter entre 2017 e 2019, é um profissional que conhece profundamente o clube e as particularidades do futebol gaúcho. Sua recente campanha com o Athletico-PR é um feito notável: assumiu o time paranaense sob o risco de rebaixamento para a Série C e o conduziu ao acesso para a primeira divisão. Optar por Odair significa minimizar o risco de adaptação e apostar na memória afetiva e na estabilidade de quem já sabe lidar com a pressão do Beira-Rio.
Thiago Carpini
Se a diretoria optar por deixar a emoção de lado e focar no cérebro, duas opções racionais e metodológicas surgem no mercado nacional. A primeira é uma jogada de estratégia. Aos 41 anos, Thiago Carpini encerrou seu contrato com o Juventude e está livre, sendo um dos nomes mais valorizados na janela. Com boas campanhas no próprio time de Caxias do Sul e também no Vitória, seu nome já foi especulado no Inter em outras ocasiões. Embora exista a possibilidade de ele tirar um ano sabático para estudar, a contratação de Carpini seria um movimento de puro cálculo: aproveitar uma oportunidade de mercado para garantir um treinador promissor antes que os concorrentes o façam.
Mozart
A segunda escolha cerebral não mira a oportunidade, mas o método. Representante da nova geração de técnicos, Mozart chega com credenciais recentes de sucesso e um estilo de jogo comprovado. Ele foi campeão da Série B de 2025 com o Coritiba, onde montou uma equipe de defesa consistente, que sofreu apenas 23 gols em toda a competição. Além disso, já havia conquistado o acesso com o Mirassol em 2024. A escolha por Mozart significaria priorizar o cérebro tático: a contratação de um especialista com resultados recentes, buscando uma identidade de jogo clara, moderna e sólida para a equipe.
Vítor Pereira
Por fim, há o caminho da carteira, uma aposta de alto investimento e alto risco em busca de uma grife internacional. O português Vítor Pereira, ex-treinador de Corinthians e Flamengo, vem de uma passagem pelo Wolverhampton, da Premier League, onde acabou demitido pelo desempenho. Seus bons momentos na Europa e no Brasil são contrabalançados por polêmicas extracampo.
Diego Alonso
Já o uruguaio Diego Alonso, de 50 anos, está sem clube desde outubro de 2024. Ele comandou a seleção do Uruguai na Copa do Mundo de 2022 e teve passagens por Sevilla e Panathinaikos, mas seus principais trabalhos, onde levantou taças, foram no futebol mexicano. Ambos trazem o peso de um currículo internacional, mas também a incerteza de um momento adverso.
A escolha do novo técnico para 2026 será, portanto, uma clara declaração de intenções. Mais do que um nome, a decisão revelará a ambição e a filosofia que guiarão o Internacional.
E para você, torcedor, qual caminho o clube deve seguir: o do coração, com um velho conhecido; o do cérebro, com uma aposta tática ou de mercado; ou o da carteira, com a ousadia de um nome internacional?
Fonte GZH
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O CONTEÚDO NO TEXTO ACIMA REFLETE O PENSAMENTO DO ESCRITOR E NÃO DO BARCOLORADO!
