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Foto:Ricardo Duarte/Internaconal |
Senhoras e senhores, é hora de voltar no tempo...
17 de dezembro de 2006. Yokohama, Japão. O mundo parou para assistir à final do Mundial de Clubes da FIFA. De um lado, o imbatível Barcelona, o time das estrelas, com Ronaldinho Gaúcho, Deco, Xavi e companhia. Do outro, o Internacional, um clube brasileiro que carregava consigo a fé de milhões e a esperança de derrubar o gigante.
O jogo começa. O Barcelona pressiona. Ronaldinho faz jogadas de mestre, mas lá está Clemer, gigante no gol colorado. A defesa, comandada por Índio e Fabiano Eller, segura tudo. O Inter resiste, luta, deixa o coração em campo. O tempo passa, o Barcelona tenta, mas não fura o muro vermelho.
No segundo tempo, Abel Braga mexe. Sai Fernandão, o capitão, o ídolo. Entra Adriano Gabiru, o jogador improvável, aquele que poucos acreditavam que pudesse mudar a história. E então, senhores, acontece o improvável...
36 minutos do segundo tempo. O contra-ataque é rápido. Iarley, um guerreiro incansável, conduz a bola com perfeição. Ele olha, vê Gabiru entrando na área, e toca! A bola vem redonda. Gabiru domina, olha para o gol, chuta... e marca!
GOOOOOOL! É DO INTER! É DO INTERNACIONAL!
O mundo parou. A arquibancada vibra. O coração do torcedor explode em lágrimas. Gabiru, o herói improvável, coloca o Colorado no topo do planeta! O estádio emudece. O gigante Barcelona, favorito absoluto, está no chão. O Inter vence, o Inter é campeão do mundo!
O apito final soa. Fernandão, de volta ao gramado, ergue a taça. O céu de Yokohama se pinta de vermelho. O Internacional, que nasceu para ser gigante, agora é o melhor time do mundo.
Essa não é apenas uma vitória. É a consagração de um clube que ousou sonhar. Que batalhou, resistiu e venceu. São 18 anos desde aquela noite mágica, mas o coração colorado ainda bate mais forte ao lembrar.
Porque o mundo é vermelho. O mundo é Colorado!