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| Foto Site Internacional |
O rebaixamento é, para qualquer torcedor, uma ferida dolorosa que marca a história de um clube com a mancha do fracasso esportivo. A humilhação, a tristeza e a incerteza no campo são sentimentos devastadores. No entanto, para o Internacional em 2025, a queda para a Série B transcende o gramado. Ela representa uma ameaça existencial, um gatilho que pode empurrar o clube para um colapso financeiro sem precedentes, quebrar, sem dinheiro para compromissos básicos, desde o pagamento de salários e fornecedores até os próprios empréstimos.
O impacto financeiro seria devastador, com estimativas apontando para uma perda de 30% a 50% das receitas recorrentes. Mais do que uma simples queda de divisão, o rebaixamento agravaria uma crise que já sufoca o clube há anos, transformando um problema grave em uma situação que poderia levar a um pedido de recuperação judicial, caminho já adotado por outros gigantes do futebol brasileiro. A matemática é cruel e os números são alarmantes. A seguir, detalhamos quatro fatos chocantes que explicam por que a luta do Inter na última rodada é, na verdade, uma batalha pela sua própria sobrevivência econômica.
A sangria financeira mais imediata e devastadora de um rebaixamento viria dos direitos de transmissão. Os números são claros: a receita atual de R 195,5 milhões com cotas de TV, que representa quase metade das receitas ordinárias projetadas para o ano, seria drasticamente reduzida para pouco mais de R 10 milhões na Série B.
Isso representa uma queda de quase 90%. Essa dependência umbilical torna o clube refém de seu desempenho em campo; a perda da cota de TV não é um corte de despesas, é a remoção da viga mestra que sustenta todo o orçamento. Sem ela, toda a estrutura ameaça desmoronar.
O rebaixamento não aconteceria no vácuo; ele atingiria em cheio um clube que já opera no limite financeiro. O Internacional não entraria na Série B com as contas em dia. Pelo contrário, carrega um passivo sufocante que se aproxima de R 1 bilhão. Essa dÃvida tem um custo altÃssimo: anualmente, apenas o pagamento de juros consome cerca de R 80 milhões do caixa.
Esse endividamento preexistente elimina qualquer margem de manobra. Para se ter uma ideia do abismo, com a queda na cota de TV, o clube perderia mais que o dobro (cerca de R$ 185 milhões) do que gasta anualmente apenas para rolar sua dÃvida. Com uma dÃvida dessa magnitude e uma queda de receita tão brutal, o choque da Série B se torna praticamente impossÃvel de ser absorvido.
E se uma dÃvida de R 1 bilhão já era um fardo pesado, a gestão operacional do clube se mostrou incapaz de gerar alÃvio, mesmo em tempos de bonança. Um dos fatos mais alarmantes é que, mesmo em um ano de arrecadação robusta, o clube não conseguiu fechar as contas. Em 2024, o Inter arrecadou impressionantes R 621 milhões, valor impulsionado por uma venda recorde de jogadores que, sozinha, somou R$ 258,3 milhões.
É a crônica de um colapso anunciado, que seria brutalmente acelerado pela perda de sua principal fonte de receita.
O caos financeir iria muito além da cota de TV, criando um efeito dominó que atingiria todas as outras fontes de receita. O patrocinador master, a casa de apostas Alfa, que paga R$ 50 milhões anuais, tem seu contrato sujeito a reduções automáticas em caso de rebaixamento. Para piorar, a relação já está "tensionada", com a empresa em atraso no pagamento referente a outubro e se aproximando do segundo mês de inadimplência.
O rebaixamento do Internacional não seria apenas uma mancha esportiva, mas o gatilho para um colapso financeiro anunciado. A combinação de uma queda de receita catastrófica, uma dÃvida bilionária preexistente e uma estrutura de custos descontrolada cria o cenário perfeito para a insolvência. Diante de um colapso financeiro iminente, a luta do Inter na última rodada não é apenas pela honra, mas pela própria sobrevivência. Conseguirá o clube escapar do abismo ou estamos prestes a testemunhar o desmoronamento de um gigante?
Fonte Correio do Povo
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O CONTEÚDO NO TEXTO ACIMA REFLETE O PENSAMENTO DO ESCRITOR E NÃO DO BARCOLORADO!
