Vitão Inegociável? O Inter Abre o Jogo!

.    Foto Ricardo Duarte Internacional 
A entrevista do vice de futebol do Internacional, José Olavo Bisol, à GZH, conforme repercutido pelo Onefootball, lança luz sobre a delicada balança entre a qualidade técnica do elenco e a necessidade de equilibrar as finanças do clube. A declaração de Bisol, que considera Vitão um dos melhores zagueiros do Brasil, mas não o classifica como inegociável, reflete a realidade de muitos clubes brasileiros que precisam recorrer à venda de seus principais ativos para atingir metas orçamentárias.

Vitão, sem dúvida, consolidou-se como uma peça fundamental na defesa colorada. Sua performance consistente e a liderança em campo o tornaram um dos pilares do time. No entanto, o cenário financeiro do Internacional, com uma meta de R$ 160 milhões em vendas de atletas para 2025, coloca qualquer jogador, por mais importante que seja, na vitrine. Essa é uma estratégia que o clube já vem adotando, como exemplificado pela recente venda de Gabriel Carvalho ao Al-Qadsiah.

A fala de Bisol,
“Não existe jogador inegociável. Nossa estratégia é não perder competitividade. Se eventualmente isso acontecer, vamos ter de buscar reforços à altura”, é um recado claro: o Inter está aberto a propostas, desde que elas sejam financeiramente vantajosas e que permitam ao clube repor a perda sem comprometer o desempenho esportivo. Isso demonstra uma gestão profissional e consciente das limitações e oportunidades do mercado.

A proximidade da janela internacional de transferências intensifica esse dilema. Manter Vitão significa preservar a força defensiva e a busca por títulos, mas pode atrasar o cumprimento da meta orçamentária. Vendê-lo, por outro lado, garante o alívio financeiro, mas exige uma busca rápida e eficiente por um substituto à altura, o que nem sempre é fácil no mercado.

Em suma, a situação de Vitão no Internacional é um microcosmo da realidade do futebol brasileiro. A necessidade de equilibrar as contas muitas vezes se sobrepõe ao desejo de manter os melhores jogadores. A transparência do vice-presidente Bisol ao abordar o tema é um ponto positivo, pois alinha as expectativas da torcida com a realidade do clube, mostrando que as decisões são tomadas com base em um planejamento estratégico que visa a sustentabilidade a longo prazo.

Fonte: Onefootball

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