A toda Nação Colorada, as palavras de um fanático:
Não sou colorado por causa do Mundial. Ou da Libertadores. Muito
menos devido ao Brasileirão, até porque o único que vi meu time ganhar,
roubaram.
Não sou colorado por causa do magnífico Beira-Rio. Nem por causa
dos lindos e valiosos uniformes. Nem pelos mais de 40 Gauchões.
Não sou colorado por causa da linda e inseparável rivalidade com
o Grêmio. Isso me deixou mais colorado!
Não sou colorado pelas diversas copas vencidas pelo Mundo. Nem
pela torcida fiel e apaixonada.
Quer saber?
Sou colorado porque Dunga, no final da carreira, velho,
desgastado, deu o seu máximo para impedir o rebaixamento.
Sou colorado porque vi Fabiano Cachaça chorar por nunca ter dado um título para o Internacional, mesmo sendo um dos maiores goleadores da história do clube.
Sou colorado porque vi Fabiano Cachaça chorar por nunca ter dado um título para o Internacional, mesmo sendo um dos maiores goleadores da história do clube.
Sou colorado porque vi "Jesus Cristian" correr sozinho
em um time descompromissado com a camiseta colorada, e uma diretoria falida e
irresponsável.
Sou colorado porque vi Gamarra levantar-se contra qualquer atacante do Brasil, e brilhar numa época em que nem os refletores do Beira-Rio brilhavam.
Sou colorado porque vi Gamarra levantar-se contra qualquer atacante do Brasil, e brilhar numa época em que nem os refletores do Beira-Rio brilhavam.
Sou colorado porque vi Chiquinho, Fernandão e Iarley formarem
uma equipe humilde, em um esquadrão pronto para ganhar o Brasil.
Sou colorado porque vi Clemer barrar o São Paulo, o Deco e o Ronaldinho. Sou colorado porque vi Ceará, Bolívar, índio, Eller, Jorge Wágner, Alex e Sóbis, conquistarem a América!
Sou colorado porque vi Clemer barrar o São Paulo, o Deco e o Ronaldinho. Sou colorado porque vi Ceará, Bolívar, índio, Eller, Jorge Wágner, Alex e Sóbis, conquistarem a América!
Sou colorado porque vi Guiñazu e D'Alessandro vestirem a camiseta
do Internacional, tal qual vestem um abraço de mãe.
Sou colorado porque vi Magrão se atirar em bolas perdidas.
Sou colorado por ter vistos jogadores que estão até hoje correndo atrás de Taison e Nilmar.
Sou colorado porque vi Magrão se atirar em bolas perdidas.
Sou colorado por ter vistos jogadores que estão até hoje correndo atrás de Taison e Nilmar.
Sou colorado porque vi Danilo Fernandes fazer o impossível e não
conseguir evitar o inevitável. Porque vi Rodrigo Dourado, com 20 anos, mostrar
bravura, integridade e coragem, frente a renomados adversários, e sob o comando
de uma diretoria que trocava jogadores por ex-jogadores.
Mas não é isso. Quer saber mesmo o que faz de uma pessoa ser
colorada de verdade?
É o fato de que todos esses jogadores citados, vestiram a
camiseta do Internacional. Não no simples ato de colocá-la ao corpo; mas sim,
de se identificarem. Ao ponto de fazer o que tivesse que ser feito para erguer
uma taça. Ganhar 3 pontos. Ou segurar o empate.
Esses jogadores não vieram pelo dinheiro, ou pelo status, muito
menos pelo clima. A diferença deles, para todos os outros, é que eles se
envolveram no projeto Internacional, e se tornaram torcedores de um time que
tem a torcida mais fiel do Sul do Brasil.
Acha mesmo que disputar a série B irá abaixar a cabeça de alguém
que já viu toda essa galera ganhar gloriosos jogos? Erguer inúmeras taças? Dar
tantas voltas olímpicas?
Ser colorado não é uma questão de momento. Ser colorado é uma
questão de permanência!
Já mostramos ao Mundo inteiro como se faz para chegar no topo.
Agora, precisamos mostrar para o Mundo inteiro, como se faz para sair do
buraco.
São nas grandes adversidades da vida, que mostramos, realmente,
quão forte é nosso potencial. E nosso momento de reverter o placar iniciará
amanhã!
Eu estarei acompanhando, como sempre fiz e pretendo sempre
fazer, enquanto o oxigênio coordenar minhas funções motoras.
Lá estarei!
Com a camisa vermelha, e a cachaça na mão, porque eu sei que o
Gigante sempre me esperará para começar um festa!
Estou contigo, colorado!
Texto Guilherme Bertoncelli Bertazzo
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