Fórmula ideal.
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Por
BarColorado
-
Fórmula
ideal
Desde
quando eu me conheço por gente, de tempos em tempos, surgem e desaparecem
dirigentes que discutem as fórmulas dos campeonatos. Terreno fértil para os
mais amalucados formulismos.
De
um lado, aqueles que preferem o chamado “mata-mata”; de outro, os fãs dos
“pontos corridos”, todos contra todos. Sempre considerei o sistema de pontos
corridos, como é feito, faz muito tempo o campeonato brasileiro, o mais justo,
pois acaba por premiar o time mais regular. Fiquem descansados, não irei me
referir ao Brasileirão de 2005 -aquele do asterisco na faixa do campeão.
.
É
claro que, na ânsia de resolver o problema, muitos dirigentes, num surto de
“ProfessorPardalice Aguda”, acabam por criar formulismos com quadrangulares,
octogonais e outras maluquices. Porque nossos dirigentes não pensam no simples?
Temos dirigentes que só defendem uma bandeira: o “mata-mata” como a solução de
todos os problemas e usam a justificativa de que a Copa do Brasil é assim e é “o
suprassumo da emoção”. Sim, emoção, é? Estou vendo como ganhou em emoção o
certame depois que tornou-se “de ano inteiro” e com três fases que não levam a
nada, a não ser claro uma possível eliminação de um time de série A ou B por um
time “semi-amador”. Neste momento, os amantes do “mata-mata” justificam: “Só no
Mata-mata isso ocorre”. E eu comento: “ainda bem!”
A
justificativa para um torneio como a Copa do Brasil durar o ano inteiro não
cabe aqui, mas acredito que os dignos leitores tenham ideia da razão.
Porém,
depois de pesquisar, de conversar com pessoas mais velhas, comecei a ouvir um
termo diferente: “Fórmula Fraga”. Fui pesquisar um pouco mais e “Bingo!”. Eis a
solução para todos os nossos problemas
Em
que consiste a “Fórmula Fraga”: no atual campeonato, os campeões de turnos
disputariam, em duas finais, o título e acrescento: o segundo jogo das finais
seria no estádio daquele campeão de turno que tivesse conquistado mais pontos
no seu turno. A “fórmula fraga” premia regularidade e realiza o desejo daqueles
que adoram finais de campeonatos. Deste modo, teríamos preservados “os pontos
corridos” e duas finais.
Em
condição salomônica, agradaríamos gregos e troianos.
Mas,
parece haver pouco interesse em fazer o simples em benefício da maioria.
Ulisses B. dos Santos. professor, blogueiro e sócio colorado.
Twitter @prof_colorado
*Texto enviado para o site é de inteira e exclusiva responsabilidade do autor
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